SIPAT 2011

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domingo, 7 de agosto de 2011

MAPA
DE
RISCO*




Extraído do texto SIVIERI, Luiz Humberto. Saúde no Trabalho e Mapeamento dos Riscos. In Saúde, Meio Ambiente e Condições de Trabalho: conteúdos básicos para uma ação sin-dical.

O mapa de risco é uma representação gráfica (esboço, croqui, layout ou outro), de uma das partes ou de todo o processo produtivo da empresa, onde se registram os riscos e fatores de risco a que os trabalhadores estão sujeitos e que são vinculados, direta ou indiretamente, ao processo e or-ganização do trabalho e às condições de trabalho.
O registro dos fatores de risco no desenho deve ser feito da forma mais simples possível, pa-ra que seja facilmente entendido por todos aqueles que o consultarem. Os riscos e fatores de risco podem ser registrados através de figuras, cores, ou outros símbolos que os trabalhadores considera-rem a forma mais fácil de ser entendida. A representação adotada deve ser compreendida e usada por todos, de forma a tornar homogêneo os registros e as análises.

II – PRINCÍPIOS DO MAPA DE RISCO
A elaboração do mapa de risco como uma alternativa sindical que se sustente na máxima participação e decisão dos trabalhadores, deve levar em conta alguns princípios que fundamentam uma linha operativa de transformação da organização do processo de trabalho ou, ao menos, elimi-nação ou redução dos riscos.

III - CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS


O processo de análise, pelos trabalhadores, tanto do ambiente como das condições de traba-lho, fundamentado em uma concepção classista de atuação sindical, define e adota oito grupos de risco, onde estão aglutinados, por categoria, diversos determinantes de nocividade no trabalho que expressam as condições de trabalho no Brasil, às quais os trabalhadores estão sujeitos cotidiana-mente. É importante salientar que o rol de fatores, citados em cada um dos grupos, são os mais co-muns e outros podem ser acrescentados.
Nos oito grupos de fatores estão representados os já tradicionais: físicos; químicos; biológi-cos, que junto com os fatores de higiene compuseram um grupo de fatores biossanitários; fadiga ou esforço que foram introduzidos em um grupo de fatores chamado de ergonômicos. A estes grupos de fatores foi acrescentado um outro grupo vinculado ao desgaste mental provocado pela organização do processo de trabalho, que foi chamado de fatores psicológicos. Dois outros grupos refletem as especificidades brasileiras relativas aos acidentes no trabalho e às condições de vida do trabalha-dor, nominados respectivamente de fatores de segurança e sociais. Por último foi criado um grupo, fatores ambientais, que aglutinou os riscos ao meio ambiente externo decorrentes do funcionamento de determinados processos produtivos e de determinadas formas de organização da produção e do trabalho.

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